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O projeto, assumindo a comunicação como partilha do sensível entre indivíduos e setores da sociedade, ocupa-se de filmes brasileiros lançados a partir de 2019, quando Jair Bolsonaro assume a presidência do país, observando nas narrativas que ali têm lugar a forma como transbordam da tela do cinema para discursos midiáticos. O levantamento, por meio do monitoramento de mídia, concentra-se nas estratégias comunicacionais que no filme (e além dele) funcionam como mobilizadoras de interações sociais. O produto cinematográfico configura um fluxo comunicacional que começa antes da realização do filme e continua depois de seu lançamento. O processo contínuo de monitoramento, análise e arquivamento de menções feitas na mídia a determinados filmes, pode comprovar a existência de circuitos comunicacionais que se multiplicam na diversidade dos dispositivos midiáticos da contemporaneidade.

O projeto parte dos estudos de telenovela como campo do sintoma, em que a sociedade percebe-se dialogando consigo mesma. Ao adentrar o ambiente doméstico pertencente a sua audiência a telenovela busca garantir que os dramas vividos pelas personagens sejam tematizados com elementos do dia a dia do brasileiro, aspectos da violência urbana, das desigualdades sociais, dos preconceitos e das crises políticas, sociais e econômicas são colocados em plano, assim como as conquistas sociais também são inseridas no universo da teledramaturgia. O estudo pretende criar um repositório de telenovela, com recorte de obras produzidas pela emissora de televisão Rede Globo a partir dos anos 1970 até o tempo em curso, o ano de 2022, categorizando lugares e temáticas que se apresentam em cada narrativa televisual, assim como os respectivos contextos políticos pertencentes ao país na época de produção.

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