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Repositório do Projeto
CIRCUITOS COMUNICACIONAIS NO CINEMA BRASILEIRO

O projeto ocupa-se de filmes brasileiros lançados a partir de 2019, quando Jair Bolsonaro assume a presidência do país, observando nas narrativas que ali têm lugar a forma como transbordam da tela do cinema para discursos midiáticos. O levantamento, por meio do monitoramento de mídia (clipping), concentra-se nas estratégias comunicacionais que no filme (e além dele) funcionam como mobilizadoras de interações sociais. O produto cinematográfico configura um fluxo comunicacional que começa antes da realização do filme e continua depois de seu lançamento. O processo contínuo de monitoramento, análise e arquivamento de menções feitas na mídia a determinados filmes, pode comprovar a existência de circuitos comunicacionais que se multiplicam na diversidade dos dispositivos midiáticos da contemporaneidade. Propõe-se construir um repositório no site do grupo de pesquisa “TELAS: cinema, televisão, streaming, experiência estética” para o monitoramento de mídia (de conteúdos associados a filmes com grande visibilidade midiática) buscando incentivar estudos que olhem para os circuitos comunicacionais e o jogo inferencial como “um sistema de resposta social (...), repondo na sociedade (frequentemente por através de processos midiatizados, mas também por ação direta) vozes que se posicionam e procuram agir comunicacionalmente – podendo, entre outras ações, exercer uma crítica da mídia. Eventualmente, estas ações retornam aos emissores originais, na continuidade de seu trabalho.” (BRAGA, 2017, p. 46). Ou seja, o repositório mantido pelo projeto estimula estudos que considerem o produto fílmico como um fluxo comunicacional contínuo, já que a apropriação dos sentidos, os captadores e apropriadores podem colocar em circulação suas respostas. Pesquisas que objetivam perceber como as narrativas transbordam da tela do cinema, considerando discursos midiáticos, assumindo a comunicação à moda de José Luiz Braga, como troca, articulação e tensionamento entre indivíduos e setores sociais, podendo com frequência ser “desencontrada, conflituosa, agregando interesses de todas as ordens; marcada por casualidades que ultrapassam ou ficam aquém das “intenções” (que, aliás, podem ser altas ou rasteiras)” (BRAGA, 2017, p. 21), podem utilizar-se do monitoramento realizado pelo TELAS como fonte de pesquisa.

MONITORAMENTO DE MÍDIA 
Coleta de Dados

Planilha Completa

CODIFICAÇÃO

Anna Claudia Soares (PPGCom/UTP)

Fernanda Rios (PPGTE/UTFPR)

Marcela Barba (PPGCOM-UFF)

Produção

Revista Alceu

Distopia, Utopia, Catarse: o cinema sintomático de Kleber Mendonça Filho

Sandra Fischer e Aline Vaz

Actas del VII Congreso Internacional AsAECA

Politicidades estéticas no documentário brasileiro: a imagem pública de um processo em vertigem

Sandra Fischer e Aline Vaz

Revista Eco-Pós

Marighella e circuitos comunicacionais: narrativas transbordantes

Sandra Fischer e Aline Vaz

Anais Compolítica 2023

GT 3 - Comunicação e Sociedade Civil 

COMUNICAÇÃO E POLÍTICA NO CINEMA BRASILEIRO: uma análise midiática de Bacurau (2019), Marighella (2021) e Medida Provisória (2022) 

Aline Vaz, Marcela Barba e Fernanda Rios

Revista Razón y Palabra

Processo criativo e campo do sintoma: o melodrama tropical no cinema de Karim Aïnouz

Sandra Fischer e Aline Vaz 

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